Projeto social revela talentos do atletismo no Ceará e recebe apoio com campanha de doação
Em uma sede simples no bairro Sapiranga, na capital cearense, um projeto esportivo tem transformado a vida de dezenas de crianças e adolescentes há mais de duas décadas. Mais do que um centro de formação esportiva, a Força Falcão de Atletismo (FFA) é uma iniciativa de inclusão social que oferece, por meio do esporte, disciplina e novos caminhos para jovens em situação de vulnerabilidade.
Para apoiar os atletas da instituição, a Bodytech do Shopping Iguatemi Bosque está arrecadando tênis esportivos em bom estado, na recepção da unidade, como parte da campanha “Passos que Transformam”, que vai até o dia 30 de abril.
Com cerca de 50 participantes, entre iniciantes e atletas de alto rendimento, o Força Falcão conta com uma sede estruturada e o suporte de voluntários. Segundo Oswaldo Falcão, idealizador e coordenador da FFA, o projeto sobrevive exclusivamente de doações.
“Não temos ajuda governamental, nem de políticos. Nossa estrutura é mantida com apoio financeiro de empresas que têm uma visão consciente do seu papel social. Ações como a da Bodytech sempre fazem a diferença. São essas parcerias que nos permitem seguir”, explica o coordenador.
A campanha promovida pela Bodytech, em parceria com a Reebok, convida alunos e frequentadores da academia a doarem pares de tênis que estejam em bom estado. Como forma de incentivo, todos que participarem da ação concorrerão ao sorteio de um par de tênis novo da Reebok — um modelo será sorteado para um homem e outro para uma mulher. O sorteio será realizado no dia 30 de abril.
Para Dani Gondim, sócia da Bodytech, a campanha reforça a responsabilidade social de quem pratica esportes. “Nossos alunos entendem o quanto o esporte transforma vidas. Muitos desses jovens não teriam acesso à prática esportiva sem projetos como o Força Falcão. Sabemos do poder que uma doação simples pode ter e, por isso, queremos mobilizar o maior número de pessoas possível”, afirma.
A história do Força Falcão começou em 1996, quando Oswaldo, então técnico de futsal, percebeu que havia poucos talentos para o esporte no bairro. Inspirado pela experiência dos próprios filhos no atletismo, decidiu iniciar uma nova trajetória.
“Sempre tive como lema usar o esporte como ferramenta de inclusão social, profissional e espiritual. Aqui, não é só sobre performance, é sobre oportunidades de vida”, resume.
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